No limite da baixaria, o limite do Estado Democrático de Direito
Natal, RN 23 de abr 2024

No limite da baixaria, o limite do Estado Democrático de Direito

26 de maio de 2019
No limite da baixaria, o limite do Estado Democrático de Direito

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Nós, do Policiais Antifascismo, somos um movimento social nacional, que assim como o restante da sociedade brasileira na era da informação, vale-se das redes sociais pela internet e possui integrantes, que se valem desses meios virtuais de comunicação, para emitir opiniões, expor suas ideias e participar do debate democrático, principalmente com aqueles que tem posição política ou concepção ideológica diferente da nossa. Nosso limite é o limite da tolerância, o limite da democracia, do respeito mútuo e da afirmação da liberdade.

Como nosso próprio nome diz, repudiamos o fascismo, e entendemos, que dentre suas diversas manifestações, o fascismo se revela pelo descaso com o outro, e, sobretudo, pelo insulto a minorias raciais, de gênero, por orientação sexual ou crença religiosa. Entendemos que, independente de cargo, posto, classe social ou patente, todos merecem respeito e estimulamos, no ambiente policial, que o operador da segurança seja, sobretudo, um agente da tolerância, da urbanidade e da proteção de direitos. Isso vale tanto no exercício da função quanto fora dela, principalmente numa era em que a comunicação e a formação de opinião por meio das redes sociais, parece ter se tornado uma regra de civilidade, e, não obstante isso, alguns se valem delas para destilar o ódio, divulgar notícias falsas e antagonizar grupos ou categorias de indivíduos.

Nossa total solidariedade à comunidade LGBT, especialmente aqueles que integram as corporações policiais e reiteramos nosso repúdio a toda forma de homofobia, misoginia ou preconceito ideológico. Prestamos, também, nosso total apoio, assistência e solidariedade às vítimas de milícias, pois entendemos que agentes públicos armados, que se valem da farda ou distintivo para propagar violência, ódio e medo em proveito próprio, não são policiais de verdade, mas sim membros de associações criminosas, como devidamente prevê o Código Penal, e devem ser combatidos, como diz a Lei.

Em uma palavra: somos Antifascistas porque somos democráticos, e assim somos porque nos atrevemos a ousar e se manifestar, desafiando o silêncio imposto por aqueles que se locupletam em posições de comando não por sua integridade, mas sim pelo seu autoritarismo. Contra o fascismo, sem piedade, sempre!!!

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