Plano de recuperação fiscal para os Estados será concluído em 30 dias
Natal, RN 27 de abr 2024

Plano de recuperação fiscal para os Estados será concluído em 30 dias

26 de março de 2019
Plano de recuperação fiscal para os Estados será concluído em 30 dias

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Em reunião do Fórum de Governadores, no Palácio do Buriti, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (26) que o governo federal elabora um plano de recuperação fiscal dos estados em 30 dias. O prazo para o texto que ainda precisará ser apreciado pelo Congresso Nacional.

A conversa com o ministro durou mais de três horas. Além do prazo para o plano de recuperação fiscal, governadores ouviram a proposta de avançar nos aspectos sobre antecipação de recursos federais para incentivo de medidas locais de ajustes, como a privatização de ativos estaduais.

Durante o encontro, os governadores também citaram o aspecto da cessão onerosa, que trata de recurso oriundos da exploração de petróleo, para que caminhe lado a lado com o da Reforma da Previdência, prioritária para o Executivo.

“O prazo é para nós razoável. Não chega a ser tão ruim. [O ministro] ofertou a participação de governadores, então eu fui indicado para acompanhar o projeto de recuperação fiscal ”, disse o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, informando que o plano de recuperação fiscal é uma demanda dos governantes estaduais.

Rio Grande do Norte

Em reunião realizada em fevereiro com a governadora Fátima Bezerra e a bancada federal potiguar, Paulo Guedes confirmou que o Rio Grande do Norte seria incluído no programa de socorro financeiro aos Estados que o Governo Federal pretende lançar em breve.

O último programa de ajuda aos estados foi criado pelo governo Michel Temer e excluiu estados com dívidas de curto prazo, beneficiando apenas aqueles com débitos muito grandes, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Batizado de Plano de Equilíbrio Financeiro (PEF), a nova proposta será enviada ao Congresso Nacional, através de um projeto de lei complementar.

A previsão é de que a União autorize que estados com classificação de risco C e D possam tomar entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões em créditos com aval do Tesouro Estadual. Os recursos serão utilizados para pagamento de salários atrasados e débitos com fornecedores.

Com informações da agência Brasil

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