Chapa de oposição cobra novo calendário de eleição na UERN e sugere votação em duas plataformas
A chapa Movimento Muda UERN, que reúne um dos grupos de oposição à atual gestão da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, está cobrando um novo calendário para as eleições da instituição e sugeriu a votação em duas plataformas como forma de resolver o impasse criado pela judicialização do pleito.
A eleição que escolheria o novo reitor e vice-reitor da UERN estava marcada para 13 de abril, mas foi suspensa pela Justiça após um dos candidatos, professor Paulinho, denunciar que vários estudantes não estavam conseguindo se cadastrar na plataforma virtual Integra, único meio de votação disponibilizado pela comissão eleitoral.
A Justiça acatou a denúncia e ainda negou um recurso protocolado pela atual reitoria.
O movimento Muda UERN é representado pelas candidaturas do professor Adalberto Veronese e da professora Maria José Vidal. A chapa solicitou uma reunião com a comissão eleitoral e está cobrando um posicionamento oficial da gestão central da UERN no processo eleitoral.
“Também foi enviado ao Consuni uma proposta de texto para, se aprovada, alterar resolução onde seja possível uma votação em multiplataforma, sendo o SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas para a votação dos segmentos docente e técnicos(as) e através da Plataforma Integra para o segmento de estudantes”, detalhou, em nota, o grupo, que cobrou um novo calendário para a eleição:
“Entende-se que cabe a reitoria resolver o atual impasse nas eleições e garantir direito e a segurança para que todos os segmentos participarem do processo de votação. A reunião solicitada tem o objetivo de colaborar com encaminhamentos e possíveis soluções, e que estas sejam rápidas e efetivas. Entendemos ser necessário ainda a definição e divulgação de um novo calendário para continuidade do processo eleitoral, com novas datas”, disse.
Nesta quinta-feia (15), a direção da UERN divulgou no site da instituição uma extensa nota com o intuito de esclarecer a comunidade acadêmica sobre a suspensão das eleições. Leia a nota na íntegra aqui