Dnit rebate Ação Civil da Prefeitura sobre a Ponte de Igapó
A Prefeitura do Natal entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) remova o canteiro de obras instalado sobre a Ponte de Igapó, na Zona Norte de Natal (RN), para que a via seja liberada para o tráfego de veículos. O Dnit, em resposta à Agência Saiba Mais, confirmou que foi notificado judicialmente e disse ter emitido uma “declaração preliminar abordando as justificativas técnicas, inclusive ambientais, que embasaram a instalação do canteiro de obras sobre a ponte”.
Segundo a Prefeitura do Natal, o canteiro de obras sobre a Ponte de Igapó atrapalha o trânsito no local. Diante da ação do município, o Departamento justificou que “o canteiro de obras foi instalado no local tecnicamente mais viável, uma vez que se trata de um segmento de risco, sujeito a acidentes”.
A obra
Atualmente, a Ponte de Igapó está com um dos dois sentidos interditado por causa da obra de recuperação da via, que vem sendo executada pelo DNIT desde setembro do ano passado. A previsão inicial é de que o serviço dure 18 meses e custe cerca de R$ 20 milhões.
“A autarquia [Dnit] ressalta que a obra é de extrema importância para a mobilidade urbana da região e que todo o processo de execução está sendo monitorado pela equipe técnica da autarquia, para que toda as etapas sejam cumpridas dentro do cronograma de obras, a fim de garantir a celeridade e a excelência dos serviços”, destacou a direção do Dnit.
A 1ª etapa da obra prevê o fechamento da Ponte de Igapó no sentido Zona Norte/Zona Oeste por 12 meses. Ao fim desse período, a área interditada será liberada e será a vez do sentido contrário ser interditado por mais seis meses.
O serviço de recuperação da Ponte de Igapó, que será totalmente custeado pelo Governo Federal, prevê o restauro e recuperação das estacas, bolos e pilares; a substituição dos aparelhos de apoio; a demolição dos elementos deteriorados; o reforço das vigas; substituição de drenos e juntas estruturais; das barreiras dos refúgios da ponte ferroviária e dos passeios de pedestres e guarda-copos; além da substituição do revestimento asfáltico da ponte.