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Estar em um momento histórico, fazer parte da multidão que clama por um judiciário que faça justiça e não política, pelo direito de Lula ser candidato em respeito à manutenção de uma democracia, ainda que frágil e em construção.
Foi nesse campo de disputa que nos entregamos a uma leitura de emoções, de causas diversas e povos da América Latina representados em uma consonância de desejos na manutenção de direitos essenciais à democracia, de resgate de uma política que represente seu povo e que faça valer a soberania popular. O que presenciamos se fez de uma conjunção de forças populares, de setores diversos que não se calaram diante dos desvios de uma justiça pautada por acordos e valores distantes de seu símbolo de isonomia, imparcialidade e igualdade, distante de uma justiça centrada em provas cabais, apoiada em um processo que o principal apoio de argumentos estão nas palavras contaminadas de um co-réu.
As pessoas que estiveram no meio daquelas setenta mil anseiam direitos, valores caros conquistados a duras lutas populares encravadas na história das Américas. Lula uniu como símbolo desses valores e levantou forças políticas progressistas de toda a ordem, todos que se vêm irmanados por justiça social, por direitos humanos e por cidadania plena como sonho e objeto de luta, se deram a uma só voz e gritaram ao desejo que se faça ouvir o clamor da justiça da verdade.
A esquina democrática ecoou esse clamor, e eram nos acessos periféricos aos palácios que juristas ocupavam, que se manifestava a justiça a que me inspira, a justiça social.
Vlademir Alexandre
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