A história do racha dos Alves no Rio Grande do Norte tem novo capítulo. Nesta segunda-feira (3), Garibaldi declarou não haver possibilidade de reconciliação, enquanto Henrique respondeu mais tarde que não compraria briga com o primo, a quem deve gratidão e respeito.
Garibaldi declarou que o rompimento se deu por Henrique ter escolhido apoiar a candidatura de Benes Leocádio (ex-PTC, agora Republicanos) e não a de Walter Alves (MDB, como ambos) para deputado federal no último pleito eleitoral.
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Em nota, Henrique Eduardo Alves disse que “quando um não quer, dois não brigam” e destacou que a única vez que não apoiou Garibaldi foi em 2018, quando “sofria absurdas limitações de brutal injustiça”, referindo-se à Operação Lava Jato, que o levou à prisão preventiva por onze meses.
Confira a nota de Henrique Alves:
Diz o ditado popular; “quando um não quer, dois não brigam”.
Por isso não esperem de mim uma resposta sequer agressiva em relação ao primo, amigo, companheiro de MDB de 51 anos.
Só gratidão e respeito a Garibaldi. Sabemos o que vivemos juntos!
Surpreso, sim.
Até porque nos falamos no meu aniversário em dezembro, Natal e Ano Novo quando nos desejamos fraternalmente boas festas e felicidades.
A vida e suas circunstâncias…
Realizei a vida política, partidária e pública na escola de meu pai.
Até no se levantar, no resistir às injustiças e vencê-las.
Assim, a bandeira verde, da esperança, sempre a tremular nas minhas mãos sob o julgamento do povo do Rio Grande do Norte, que me deu 11 mandatos de deputado federal.
Hoje não é diferente.
O carinho, o abraço e emoção no reencontro são alegrias que me fortalecem e estimulam na luta que sempre continua.
Sem ódio e sem medo. Como Aluízio, meu pai, nos ensinou desde 1970.
Em tempo, a única campanha que não pude ajudar a Garibaldi foi a última de 2018, quando ainda sofria absurdas limitações de brutal injustiça. O RN também sabe disso.