Presidente do PSOL/RN sobre três pré-candidaturas ao Senado: "Isso mostra que o partido é democrático e não tem dono"
O PSOL potiguar entende como naturais as três pré-candidaturas ao Senado postas na rua por filiados da sigla no espaço de uma semana. Pelo menos essa é a posição do presidente estadual da legenda, Danniel Morais, que em conversa com a reportagem da Agência Saiba Mais explicou como funciona o sistema interno da sigla e que não vê nada de estranho ou fora do normal nas pré-candidaturas.
"Qualquer filiado ao partido tem direito de lançar pré-candidatura ao Senado ou outros cargos, mas a decisão será tomada em conferência pelos diretórios estadual e municipal em maio, de maneira totalmente democrática", assinalou Danniel, que já foi escolhido pré-candidato ao Governo pelo PSOL em conferência realizada no início do ano. As três pré-candidaturas ao Senado lançadas foram as do vereador em Natal Robério Paulino, a do recém-filiado Freitas Júnior, oriundo da Rede Sustentabilidade, e a do militante Gláucio Tavares.
Perguntado se o trio de pré-candidaturas não desgasta o partido, Danniel disse que "pelo contrário, mostramos com esse debate que o PSOL é democrático e não tem dono, é um partido vivo. Vemos companheiros de outros partidos que exercem mandato sendo rifados por uma construção meramente eleitoral, isso o PSOL não concorda", registrou, se referindo ao senador Jean Paul Prates (PT) que teve a sua pré-candidatura à reeleição preterida em prol de uma aliança petista com o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves *PDT), pré-candidato ao Senado com apoio doa governadora Fátima Bezerra (PT).
"Qualquer que seja o nome para o Senado, será escolhido democraticamente, os três companheiros tem qualidades e o que o partido apoiar será a melhor política que o PSOL pretende oferecer. Mas a discussão é interna, quero registrar, ou deveria ser interna, mas a partir do momento que o companheiro Robério colocou o projeto dele para fora, os demais companheiros também o fizeram", disse