Styvenson retira assinatura para instalação de CPI do MEC
Natal, RN 27 de abr 2024

Styvenson retira assinatura para instalação de CPI do MEC

10 de abril de 2022
2min
Styvenson retira assinatura para instalação de CPI do MEC

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Os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) decidiram retirar suas assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue irregularidades no Ministério da Educação (MEC).

Enquanto o potiguar não se pronunciou sobre o tema, Oriovisto declarou à imprensa nacional que acreditar que “fatos graves” ocorreram no Ministério, mas “uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral”.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) havia conseguido as 27 assinaturas necessárias para protocolar o pedido de instalação da comissão. Com a mudança dos dois parlamentares do Podemos, o documento tem agora 25 assinaturas e não poderá ainda ser protocolado junto à Mesa Diretora do Senado.

Há três dias, na quinta-feira (7), o potiguar participou sessão em que a Comissão de Educação ouviu o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, e entre os questionamentos perguntou sobre o controle de equipamentos comprados pelo Ministério.

Entretanto, concluiu sua fala conformado com a corrupção: “A política é isso mesmo. Governos que vão suceder ou que foram antecessores a esse tinham os privilegiados. E como não participo de uma ala nem de outra, eu tô no limbo. Aqui boiando sem recurso nenhum, só com o que eu tenho”. Disse ainda que talvez reclame porque não teve acesso aos recursos do chamado orçamento secreto. “Eu iria fazer bom uso desse dinheiro”.

Um áudio vazado e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo mostra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro dizendo priorizar repasse de verbas a municípios indicados pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que estariam negociado com prefeituras, ao menos desde janeiro de 2021. Arilton é o mais citado pelos prefeitos que denunciaram o esquema.

Dez prefeitos denunciaram o esquema, que envolvia pedidos de propina de até R$ 40 mil, um quilo de ouro e bíblias com a foto do ministro na capa.

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