Quem é Marrom Lanches, que assume como vereador de Mossoró no lugar de Larissa Rosado
Natal, RN 18 de mai 2024

Quem é Marrom Lanches, que assume como vereador de Mossoró no lugar de Larissa Rosado

16 de maio de 2023
Quem é Marrom Lanches, que assume como vereador de Mossoró no lugar de Larissa Rosado

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) confirmou nesta terça-feira (16) o ganho de mandato de vereador de Mossoró para Adjailson Fernandes, conhecido como Marrom Lanches (DC). Ele assume no lugar de Larissa Rosado (eleita pelo PSDB, hoje no União), após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar que o PSDB cometeu fraude à cota de gênero nas eleições de 2020 e cassar os votos da sigla.

A retotalização dos votos foi feita na 34ª Zona Eleitoral, em Mossoró. Após nova contagem, Marrom já assinou o diploma de vereador. Ele recebeu 1.099 votos e era o primeiro suplente do DC. Já Larissa havia recebido 2.516 votos.

A data da diplomação acontece em um dia especial para o novo parlamentar: 16 de maio é justamente o seu aniversário. Comerciante de 52 anos, ele tem, como o nome sugere, uma lanchonete no bairro Boa Vista. 

No ano passado, Marrom já tinha assumido o mandato de forma interina na Câmara Municipal com a licença por 80 dias do vereador Isaac da Casca (MDB), que se licenciou para ser pré-candidato a deputado estadual (sem êxito). Após o retorno de Isaac, deixou a Casa. 

A eleição de 2020 foi a primeira e única que participou. Na campanha de 2022, se manteve discreto nas redes sociais, mas apoiou justamente Isaac da Casca como deputado estadual. 

No registro à Justiça Eleitoral para a disputa em que participou, se apresenta como casado, com ensino médio completo e seguindo a ocupação de comerciante.  

Entenda

A anulação dos votos do PSDB foi em 9 de maio. Segundo o relator, o ministro Carlos Horbach, as candidatas Francisca das Chagas Costa da Silva e Maria Gilda Barreto da Silva não fizeram movimentação financeira durante o pleito e não receberam votos, sendo que uma delas sequer votou em si mesma. A inscrição de mulheres como candidatas “laranjas” tem sido um recurso utilizado por partidos para preencher a cota de gênero de 30%.

Os demais ministros acompanharam o voto do relator que decidiu pela inelegibilidade das duas candidatas.

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