Professor da UFRN é convidado para Academia que escolhe indicados ao Oscar
Depois de levar o Rio Grande do Norte ao Festival de Cannes pela primeira vez em 2021 com o curta metragem Sideral, o diretor Carlos Segundo, que também é professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), agora é um dos sete brasileiros que integram a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável por escolher os indicados ao Oscar.
A lista com o nome dos novos integrantes da Academia com direito a voto, que é formada por 487 pessoas de 57 países, foi divulgada nesta terça (25). Carlos Segundo vai contribuir na categoria curta-metragem. Além dele, passam a integrar a instituição:
- no comitê de atuação - a atriz Maeve Jinkings, que fez "O Som ao Redor" (2012), "Boi Neon" (2015), "Aquarius" (2016) e "Padágio" (2023);
- na categoria direção - a diretora Juliana Rojas, dos filmes "Trabalhar Cansa" (2011), "Sinfonia da Necrópole" (2014), "As Boas Maneiras" (2017) e "Cidade; Campo" (2024);
- no comitê de documentários - Jorge Bodanzky, de "Amazônia, a Nova Minamata?" (2022) e "Iracema: Uma Transa Amazônica" (1974); além de José Joffily, de "Quem Matou Pixote?" (1996) e "Sinfonia de um Homem Comum" (2022);
- no comitê de curta metragem - Carlos Segundo, diretor de "Sideral" (2021) e "Big Bang" (2022);
- no comitê de música - Plínio Profeta, compôs para "O Palhaço" (2011) e "Soundtrack" (2017);
- na categoria produção - Renata de Almeida Magalhães, produtora de "Praça Paris" (2017) e "Pendular" (2017); e Tatiana Leite, produtora de "Benzinho" (2018) e "Regra 34" (2022).
Oscar
Além do feito inédito de ser indicado para concorrer à Palma de Ouro do festival de Cannes em 2021, Sideral foi o único filme de ficção brasileiro na pré-lista do Oscar 2023, formada por 14 curtas que disputaram as cinco vagas finais.
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