Cinema no Pub estreia mostra de curtas potiguares no Bud’s
Natal, RN 3 de mai 2024

Cinema no Pub estreia mostra de curtas potiguares no Bud’s

18 de dezembro de 2019
Cinema no Pub estreia mostra de curtas potiguares no Bud’s

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Troque o refrigerante pela cerveja artesanal, a pipoca por outra opção de tira-gosto e a poltrona pela mesa de bar. Substitua também o palco por um telão. Se não for pedir demais, o papo também pode dar lugar ao silêncio. Estranho ? Nem tanto. Essa é a nova proposta do Bud’s Pub, que abre a Casa nesta quarta-feira (18), a partir das 19h, para uma mostra da produção audiovisual do Rio Grande do Norte. A entrada custa R$ 5.

A programação de estreia vai exibir cinco filmes de curta-metragem da nova safra potiguar: Leningrado, linha 41 (Dênia Cruz), Codinome Breno (Manoel Batista), Vivi (Catarina Doolan e Júlio Castro), Verde Limão (Henrique Arruda) e L’evasion (Rômulo Sckaff).

A ideia é que o Bud’s Pub abra uma vez por mês para o cinema. De acordo com uma das curadoras da mostra, a jornalista e cineasta Dênia Cruz, o evento não deve ficar restrito somente à produção do Rio Grande do Norte.

- É um uma vez por mês. O projeto é realmente criar um espaço alternativo para a discussão de filmes, não só potiguares. Queremos trazer filmes nacionais também. Mas a intenção é ser uma vez por mês cinema no Pub”, explicou.

Confira as sinopses dos filmes:

LENINGRADO, LINHA 41 (Dênia Cruz)

Na madrugada da sexta-feira santa de 2004 inicia-se uma ocupação. Cerca de 120 famílias armam seus barracos e começam a luta pelo direito à moradia. Surge o assentamento Leningrado em Natal, uma alusão a cidade soviética sitiada em 1941 durante a Segunda Guerra Mundial. Ambos lugares de resistência e dignidade. Após anos de existência Leningrado ainda não tem serviços básicos como escola, saúde, segurança e lazer. Sua única ligação com a cidade é a linha 41, que precisa ser ampliada. Leningrado, linha 41 uma história de luta por direitos humanos.

CODINOME BRENO (Manoel Batista)

A memória possui gavetas que escondem partes do nosso passado, mas o medo e a saudade nos impedem de acessá-las. Para reconstruir o mosaico de memórias familiares, Manoel busca através da origem do nome de seu irmão, dos objetos de família e dos relatos dos amigos mais próximos as peças que faltam nesse quebra-cabeça. A busca por esse nome termina por descortinar passagens da ditadura militar no Brasil.

VIVI (Catarina Doolan e Júlio Castro)

Em meio a tentativas frustradas de tirar a própria vida, Vivi encontra um motivo para continuar vivendo.

VERDE LIMÃO (Henrique Arruda)

Prestes a entrar no palco pela última vez uma veterana drag queen revisita todas as cicatrizes que formam seu carnaval.

L´EVASION (Rômulo Sckaff)

L`evasion mostra um roteirista que começa a se sentir perseguido, acontecem coisas estranhas com ele, a ficção e a realidade começa se fundir. Através de uma homenagem a diversos filmes em especial pelas escolas de filmes noir e expressionismo alemão, as imagens começam a aparecer.

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