RN já gerou 28 mil novos empregos em 3 anos com incentivo às indústrias, diz secretário do desenvolvimento econômico
Natal, RN 26 de abr 2024

RN já gerou 28 mil novos empregos em 3 anos com incentivo às indústrias, diz secretário do desenvolvimento econômico

28 de setembro de 2022
3min
RN já gerou 28 mil novos empregos em 3 anos com incentivo às indústrias, diz secretário do desenvolvimento econômico

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O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proedi), criado pela gestão Fátima Bezerra (PT) e sancionado em dezembro de 2019, já gerou 28 mil novos empregos diretos no Rio Grande do Norte. Os números são do titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sesed/RN), Sílvio Torquato.

O Proedi funciona por meio de uma política de incentivos fiscais e foi construído pelo Governo junto com a classe empresarial. Nele, o Governo concede desconto de até 95% sobre o valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) recolhido das indústrias instaladas no Rio Grande do Norte. Com menos taxas, a indústria ganha espaço para expansão e geração de novos empregos.

“Quando assumimos, era muito comum falar que a empresa x foi embora para Paraíba, a empresa y foi para o Ceará. Então nós queríamos estancar isso e foi o que aconteceu”, destaca Torquato. O Proedi nasceu a partir de um outro programa, que contava com 100 empresas integrantes. “Hoje nós temos 223 empresas fazendo parte do Proedi, e com isso gerou 28 mil novos empregos na indústria”, aponta. Quando o Proedi surgiu, 116 indústrias eram atendidas e produziam 23 mil empregos diretos, de acordo com o Governo.

“A maior preocupação do Governo do Rio Grande do Norte, quando assumiu em 2019, foi que nós fizéssemos uma boa convivência com a classe empresarial e que fosse retomado todos os benefícios que nós pudéssemos dar ao Rio Grande do Norte para a geração de emprego”, explica Sílvio.

Em relação ao quanto já foi dado de subsídio às empresas, o secretário diz que não dá para medir. O certo, segundo ele, é que novas empresas que iriam se instalar em outros estados vieram para o RN graças ao programa. Os reflexos são vistos na economia dentro do comércio, e que gera um “círculo vicioso positivo” na circulação do dinheiro.

“Uma empresa que se instalou no Rio Grande do Norte e no final do mês paga R$ 100 mil de salário, em torno de R$ 18 mil retorna para os cofres do Estado, que é cobrado das compras em que esses novos colaboradores das empresas estão adquirindo no mercado”, explica, sobre a cobrança de impostos em cima dos produtos”, aponta.

“Você gera emprego, o colaborador que tem esse emprego vai gastar, vai aumentar seu poder de compras, um supermercado vai vender mais, o supermercado vai comprar mais da indústria, a indústria vai entregar mais, isso gera um círculo vicioso positivo na empregabilidade e no aumento de renda para o governo”, comenta. Os principais beneficiários atualmente dentro do Proedi são as áreas de confecções e produção de alimentos, de acordo com o secretário.

Os incentivos fiscais são destacados pela governadora Fátima Bezerra durante a propaganda eleitoral. Empresários ainda elogiam a governadora pelos benefícios à geração de emprego e renda. “Fortalecemos os laços com empresários e trabalhadores, com diálogo permanente e segurança jurídica”, diz Fátima em um vídeo. “Evitamos a fuga de empresas e retomamos a geração de empregos”, destaca.

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