Em tempo de disputa pela memória histórica, o Cine Resistência apresenta os documentários “Codinome Breno” e “Não foi acidente, mataram meu pai”, que tratam de um dos períodos mais sombrios da nossa história recente: a ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil. A exibição na Cervejaria Resistência acontece no próximo dia 16 de agosto, às 19h, e será seguida de um debate com os diretores dos filmes. A entrada é gratuita.
Em o “Codinome Breno”, Manoel Batista busca, através da origem do nome de seu irmão, dos objetos de família e dos relatos dos amigos mais próximos, as peças que faltam para reconstruir o mosaico de memórias familiares. A busca por esse nome termina por descortinar passagens da ditadura militar no Brasil.
No documentário “Não foi acidente. Mataram meu pai”, os jornalistas Jana Sá e Gilson Sá apresentam documentos, fatos e depoimentos que contestam a versão oficial sobre a morte do pai, o potiguar Glênio Sá. Ex-preso político na ditadura civil-militar e único potiguar a participar da Guerrilha do Araguaia, Glênio foi vítima de um suposto acidente automobilístico em 1990.