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Ibama libera até sexta (29) parecer sobre exploração de petróleo e gás em bloco da Bacia Potiguar que integra Margem Equatorial
26 de setembro de 2023
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai emitir até essa sexta (29) o Parecer Técnico e a minuta de Licença de Operação que vão permitir a retomada das atividades da Petrobras no Rio Grande do Norte com a perfuração de dois poços na área do Campo de Pitu, na Bacia Potiguar e Anhangá, para a exploração de petróleo e gás.A informação foi divulgada pela Governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT), que se reuniu com o presidente do Ibama, Rodrigo Mendonça, na manhã desta terça (26), em Brasília. A concessão faz parte da Margem Equatorial e tem como foco oportunidades na transição energética e eólica offshore.“O parecer técnico e a minuta da licença do processo de licenciamento avançou e até sexta-feira deverá sair através do Ibama. É uma nova fronteira que se abre para o Rio Grande do Norte na retomada do Petróleo e Gás. É um novo ciclo que proporcionará mais geração de emprego e renda. Estamos muito confiantes que o licenciamento virá o mais rápido possível”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.O primeiro poço perfurado na área foi concluído em 2014. Na época, foi constatada a presença de óleo e gás, constituindo a primeira descoberta relevante em águas profundas na bacia, que deu origem ao Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) Pitu.Com a retomada de atividades no RN, a previsão é que sejam investidos, aproximadamente, US$ 3 bilhões nos próximos cinco anos. O Campo Pitu, na Bacia Potiguar e Anhangá, foi descoberto em 2013 e fica localizado a cerca de 60 km do litoral do estado, em profundidade de água de 1.844m, com profundidade final de 4.200m.No último domingo (17) foi realizada na base da Petrobras em Fortim, no Ceará, uma Avaliação Pré-Operacional, que é uma simulação para colocar em prática o plano de reposta à emergência e de proteção de fauna, que foram informados ao Ibama no pedido de licenciamento. A área foi escolhida por ser a mais próxima da região a ser explorada no RN.