Agente comunitário diz sofrer perseguição na UBS da Redinha
Natal, RN 17 de mai 2024

Agente comunitário diz sofrer perseguição na UBS da Redinha

2 de maio de 2024
1min
Agente comunitário diz sofrer perseguição na UBS da Redinha
Ato nesta manhã se manifestou contra remanejamento do profissional; na foto, Rafael aparece com o microfone e colete azul | Foto: Ranmaildo Revoredo

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O agente comunitário e assistente social Rafael Alves Bezerra da Silva diz que está sofrendo assédio moral e perseguição por parte da direção da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Redinha, na zona norte de Natal. O trabalhador recebeu um remanejamento para o Gramoré e diz que a ação é uma retaliação após denunciar a negativa de atendimento e o não cumprimento de horário por parte de alguns profissionais, sob conivência da diretora da unidade, Shirlane Raposo.

“Eu reclamei das coisas que estavam acontecendo, negando atendimento, não cumprindo horário, [por parte de] alguns servidores, inclusive denunciei porque a diretora é conveniente com essas coisas”, diz. 

“E aí ela, juntamente ao Distrito [Sanitário Norte I], me retirou da UBS, sendo que eu sou um servidor excelente, a minha avaliação de desempenho inclusive feita por ela é excelente, então não existem razões para isso”, aponta Rafael.

Na manhã desta segunda-feira (02), o Conselho Comunitário da comunidade se uniu ao servidor para um ato político contra a sua saída da UBS da Redinha. A manifestação iniciou em frente ao Rede Mais do Bairro e caminhou até a sede do Conselho. 

Foto: Ranmaildo Revoredo

“É uma retaliação, um assédio mesmo. Eu estava inclusive iniciando um processo de assédio contra ela por ela me constranger, por ela me gritar na unidade, por ela me proibir de colocar a moto dentro da unidade. E aí ela tomou esse último ato me retirando da unidade”, denuncia Rafael Silva.

Rafael está na UBS da Redinha desde 2020 e foi oficineiro do programa de saúde integral LGBT nas UBS, desempenhando um trabalho de referência para a população LGBT na Redinha. De acordo com o servidor, nem a diretora Shirlane Raposo nem a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deram uma justificativa para essa transferência para a UBS do Gramoré, distantes quase 7 quilômetros uma da outra.

A agência Saiba Mais procurou a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde por meio de mensagem no Whatsapp e ligação para um posicionamento da pasta, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Ato nesta manhã se manifestou contra remanejamento do profissional | Foto: Ranmaildo Revoredo

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