Centro internacional dos Correios no RN ficará pronto em 2026

Um dos destaques do novo PAC lançado nesta segunda-feira (16) no Rio Grande do Norte, o centro internacional dos Correios no aeroporto de São Gonçalo do Amarante deverá ficar pronto até 2026 sob investimento de R$ 854 milhões.

Segundo o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, o hub, como é chamado, será um local para receber mercadorias, mas também um polo de exportação. O centro vai permitir que os Correios aumentem a cobertura de mercado e a expansão das instalações operacionais para produtos internacionais na região Nordeste.

“Nosso hub atenderá o crescimento do segmento internacional de encomendas, que tem imenso valor para os Correios, e será um marco para o desenvolvimento local, gerando empregos, atraindo outras indústrias e consolidando a vocação da região para se tornar um polo logístico de destaque”, afirmou Santos.

Com a implantação da unidade, a empresa espera reduzir os prazos de encaminhamento de carga para os estados nordestinos, uma vez que o novo centro internacional estará mais próximo dos destinatários e a carga será entregue diretamente na região.

O ganho pode variar de dois a seis dias, dependendo do local de destino das encomendas. Além disso, a empresa ainda conseguirá reduzir os custos com o transporte de carga das regiões Sul e Sudeste para o Nordeste, em uma economia estimada em R$ 24 milhões por ano, e desonerar outras unidades operacionais internacionais localizadas nos estados de São Paulo e Paraná.

Estudos

A escolha do Rio Grande do Norte para receber a unidade foi baseada em critérios técnicos apontados por estudos realizados na estatal, entre os quais os pontos fortes do terminal de cargas do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, que possui 4 mil m² de área construída, presença de órgãos anuentes e intervenientes e recebimento de carga 24 horas.

Em agosto, os Correios foram formalmente inseridos na agenda de investimentos do Novo PAC, com a inclusão de projetos estratégicos de ampliação da capacidade de processamento dos objetos nacionais e internacionais, com a instalação de novos Centros Operacionais; modernização do Parque Logístico Nacional dos Correios e instalação de novos sistemas de triagem automatizada de encomendas.