Famílias sem teto têm ocupações alagadas em Natal e pedem ajuda
Natal, RN 9 de mai 2024

Famílias sem teto têm ocupações alagadas em Natal e pedem ajuda

28 de novembro de 2023
3min
Famílias sem teto têm ocupações alagadas em Natal e pedem ajuda
Ocupação Palmares I Imagem: reprodução @mlb.rn

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As famílias abrigadas nas ocupações Emmanuel Bezerra, no bairro da Ribeira, e Palmares, nas Rocas, tiveram suas moradias improvisadas alagadas com as fortes chuvas que caíram em Natal nas últimas 24 horas.

No caso da Ocupação Palmares, o local onde ficam as moradias não possui cobertura e os moradores relataram estar com água na altura da canela. Eles aguardam a diminuição do fluxo de chuva para conseguir tirar a água de dentro das casas.

Já na Ocupação Emmanuel Bezerra, apesar de ficar dentro de um galpão e possuir cobertura, por causa da falta de estrutura, o local também ficou alagado.

"Por causa do descaso do prefeito de Natal, as famílias continuam perdendo tudo quando há chuvas mais fortes em Natal. As famílias estão nesse galpão desde 2021, quando foi alugado pela prefeitura com a promessa de sairmos logo para nossas casas. Mas, desde então, não se tem notícias das obras. Seguimos tentando uma mudança desse galpão, que não tem condições nenhuma de receber as famílias que estão morando aqui", reclama Bianca Soares, moradora da Ocupação.

As famílias se encontram nesse espaço depois de terem sido transferidas pela Prefeitura do Natal, que retirou o grupo do antigo prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), também localizado no bairro da Ribeira.

No local moram cerca de 30 famílias, que pedem ajuda para recuperar móveis e eletrodomésticos perdidos com a chuva. Em março de 2022 o grupo passou por situação semelhante, quando os barracos ficaram alagados depois de chuvas intensas na capital potiguar.

Em Natal, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou precipitação de 194 milímetros nas últimas 24 horas. Cidades da metropolitana também foram atingidas pelas fortes chuvas, que chegaram a 261 milímetros Extremoz e 161mm em São Gonçalo do Amarante.

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