Sinte promete ir à Justiça contra atraso no 13º dos professores
Natal, RN 12 de mai 2024

Sinte promete ir à Justiça contra atraso no 13º dos professores

4 de dezembro de 2023
2min
Sinte promete ir à Justiça contra atraso no 13º dos professores
Segundo coordenador do Sinte, anúncio do governo “gerou muita controvérsia e dúvida" | Foto: reprodução

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Um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), Rômulo Arnaud afirmou que a entidade deve ir à Justiça contra o atraso no pagamento do 13º salário da categoria.

O governo anunciou o calendário nesta segunda-feira (4), com pagamentos que só vão encerrar em janeiro. 

Pelo cronograma, os primeiros a receber serão os servidores estatutários que recebem salário de até R$ 7 mil, com exceção daqueles com carreira no magistério e órgãos com arrecadação própria que receberam adiantamento em junho. 

Já servidores ativos de órgãos com arrecadação própria, como Arsep, Ipem, Jucern, Detran e Idema, recebem no dia 20; os ativos do magistério que já tiveram o adiantamento em junho ganham o resto em 30 de dezembro; por fim, o complemento do 13⁰ salário dos demais servidores.

Segundo Arnauld, o anúncio do governo “gerou muita controvérsia e dúvida, principalmente dos aposentados em relação ao pagamento do dia 9”.

De acordo com o dirigente, o Sinte deve ir à Justiça para receber os salários ressarcidos com juros e correção por conta do atraso. 

“Lamentamos que mais uma vez o governo do estado atrase o pagamento do 13º para os trabalhadores na educação e para todos os servidores de maneira geral”, disse. 

“Queremos aqui comunicar que faremos o que já fizemos em outros momentos, como por exemplo os atrasos de pagamento do governo Robinson. Entraremos na Justiça para ser ressarcidos com juros e correção como resultado desse atraso”, prometeu.

No ano passado, o RN efetuou o pagamento da primeira parcela em 30 de setembro. Em 2021, esse primeiro recebimento veio em 30 de novembro. Em 2020, o adiantamento caiu na conta em 10 de outubro. 

Em maio do ano passado, o governo Fátima quitou a última parcela dos quatro salários atrasados deixados pelo ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (ex PSD, hoje no PL). 

Ao todo, os atrasos deixados por Robinson incluíam não só as folhas salariais dos meses de novembro e dezembro de 2018, como também dos 13º de 2017 e 2018.

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