Investigações sobre latrocínio de Joka Lima seguem em sigilo
O assassinato do ativista cultural Joka Lima, 63, ocorrido na madrugada da segunda-feira (5) está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnamirim (DHPP/Parnamirim). Ele estava na prainha de Pirangi, na companhia da namorada, quando foi abordado por um assaltante e, mesmo tendo entregado os celulares e dinheiro, tomou um tiro e não resistiu. Joka era um conhecido ativista cultural, defensor das raízes nativas de Ponta Negra e administrador da Tapiocaria da Vó, onde acontecem ações e projetos culturais e apresentações artísticas, na Vila de Ponta Negra.
Matéria sobre o ocorrido você acessa aqui.
Em Nota, a Polícia Civil informou que "o caso está sendo tratado pela instituição com a importância e prioridade que um fato de tamanha gravidade merece". Mas o inquérito policial que foi instaurado, está sendo apurado sob sigilo.
Ainda ontem, a Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto também se pronunciaram por meio de Nota oficial, lamentando a morte do produtor e ativista cultural, afirmando sua importância na luta pela valorização da cultura popular, fosse na gastronomia, no artesanato (com as rendas) e no folclore. Joka Lima era apoiador, por exemplo, de grupos folclóricos como o Bambelô Maçariquinho e a Associação das Rendeira de Bilro.
A polícia civil solicita que, se alguém souber de algo, poder dar as informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.