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A sociedade brasileira, desde sua colonização, sofre com diversas mazelas sociais. Hoje, com o acúmulo de vários fatores e falências culturais e educacionais, uma dessas mazelas é a violência, fenômeno que atinge várias classes sociais, principalmente a periférica e favelada. Além de alvo, ainda ficamos com o estereótipo de quem produz e promove essa violência. Como somos maioria, formamos números expressivos para as nossas estatísticas.
Todos esses problemas instalados nas comunidades ligados à violência prevalecem na nossa realidade, pois estamos na mira desta guerra sangrenta e dolorosa para muitas famílias. Guerras, diga-se de passagem, provocadas pelas más gestões das políticas públicas mal direcionadas e mal implementadas. Gestões responsáveis por milhares de assassinatos porque são elas que decidem a vida da população com uma simples caneta.
É nesse contexto que a periferia se torna refém da sua própria realidade. A adoção do estado da ignorância como solução dos problemas e a implantação da violência em nosso meio cultural facilitam a higienização social promovida pelo Estado ano a ano, instalando uma guerra entre nós (o povo contra o povo).
As pessoas quem agem desta forma são chamadas de sociedade. Sim, eles mesmos, os que usam o Estado para a sua promoção eleitoral, se dizem representantes do povo, mas que só melhoram as próprias vidas.