DEMOCRACIA

Agentes de Segurança do RN batizam comitê popular de luta com nome de guarda municipal assassinado por bolsonarista

O guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu por celebrar o próprio aniversário com o tema da festa em alusão ao ex-presidente do Lula, será homenageado em Natal (RN). O nome dele vai batizar o Comitê Popular de Luta do setorial de Segurança Pública. O lançamento acontece nesta quarta-feira (20), a partir das 18h, na rua Itamarati de Minas, 2957, no conjunto Pirangi, em Neópolis.

Delegado de polícia civil e um dos líderes do Movimento dos Policiais Antifascismo no Rio Grande do Norte, Fernando Alves é pré-candidato a deputado federal pelo PT e destaca que a homenagem a um colega da área mostra que os comitês populares de luta organizados em todo o país vão além de preparação para a campanha de Lula à presidência da República:

– A formação desses comitês segue orientação nacional mas não só para a defesa da pré-candidatura e futura campanha de Lula e sua volta à presidência, mas reforça a defesa da democracia mesmo diante da realidade dantesca que se encontra o país com total desagregação do tecido democrático em razão do avanço populista do bolsonarismo. Aliás, avanço que culminou com o processo previsível da violência politica envolvendo operadores de segurança, já que o Marcelo Arruda, morto por um bolsonarista, era guarda municipal e o próprio assassino, Jorge Guaranho, é um policial penal”, disse.

Fernando Alves é delegado e um dos líderes do movimento dos Policiais Antifascismo no Rio Grande do Norte / Foto: reprodução

Os policiais do campo progressista no Rio Grande do Norte querem transformar o comitê num espaço físico de resistência e debate sobre a perspectiva de Segurança Pública defendida pela esquerda brasileira, o que inclui uma polícia mais humanizada, a defesa dos direitos humanos e outras pautas:

– Simboliza não apenas uma estratégia eleitoral partidária, queremos criar espaço de fomento e debate sobre a campanha do Lula e sobre questões de segurança publica cidadã na perspectiva que a esquerda defende. Será um espaço de resistência pacifica a todo universo de violência que está ocorrendo”, afirmou.

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