Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) começam a decidir nesta segunda (14) se abrirão ou não ações penais contra os acusados de atos golpistas durante o 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e destruíram as sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, por não aceitarem o resultado das eleições de 2022 para a presidência da República.
Ao todo, a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou 1.390 denúncias e 1.246 já foram aceitas. Com a análise de mais 70 denúncias a partir de hoje, o número de denúncias aceitas pode chegar a 1.316. Pelo inquérito 4.921, dentre os denunciados, estão oito potiguares: Antonio Fidelis da Silva Filho, Daywydy da Silva Firmino, Maxwell Guedes de Araújo, José Augusto da Silva, Bruno Soares Cassemiro, Francisca Ivani Gomes, Jane Kel Pinheiro Borges e Thiago de Lima Pinheiro. Nesse caso, é investigada a autoria intelectual e as pessoas que instigaram os atos de depredação. A acusação é de incitação ao crime e associação criminosa. Já pelo inquérito 4.922, através do qual se investiga os executores dos crimes, foi apresentada denúncia contra os também potiguares Cleodon Oliveira Costa e Jose Carlos Galanti.
O julgamento do STF começa hoje e vai até a sexta (18), através de plenário virtual. Caso as denúncias sejam aceitas, eles se tornarão réus e um processo será aberto. A partir dessa etapa, será feita a coleta de provas, dos depoimentos das testemunhas de defesa e acusação para, só então, ocorrer o julgamento da ação pelo STF, o que não tem prazo certo para acontecer.
DENUNCIADOS COM ORIGEM NO RN
Inquérito 4.921:
Antonio Fidelis da Silva Filho;
Daywydy da Silva Firmino;
Maxwell Guedes de Araújo;
José Augusto da Silva;
Bruno Soares Cassemiro;
Francisca Ivani Gomes;
Jane Kel Pinheiro Borges;
Thiago de Lima Pinheiro.
Inquérito 4.922:
Cleodon Oliveira Costa;
Jose Carlos Galanti.