Vereadora de Natal quer proibir crianças em paradas LGBTQIAPN+

A vereadora Camila Araújo (União Brasil), apresentou no dia 9 de novembro, na Câmara Municipal de Natal, um projeto de lei que visa proibir a participação de crianças em paradas LGBTQIAPN+ ou eventos similares que exponham a criança à erotização precoce.
A parlamentar sugere que, em caso de descumprimento da medida, o promotor do evento deve ser advertido, nos casos da primeira infração, retirando as crianças do espaço onde se realiza o evento.
Já nos casos de reincidência, está prevista multa que vai de cinco a 20 salários-mínimos vigentes para os responsáveis pelo evento. Quando o evento for promovido por ente público, poderá ser aberto procedimento administrativo para apurar a conduta do responsável pela realização do evento.
A parlamentar não explica no projeto como seria feita a fiscalização.
Na proposta apresentada, a vereadora detalha que são consideradas paradas LGBTQIAPN+ e eventos similares, “todos aqueles movimentos realizados por entidades públicas ou privadas, que sob o argumento da conscientização da população para a causa, termina por expor às crianças qualquer tipo de nudez total ou parcial ou ambiente e condutas propícias a erotização infantil”.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos incompletos.
Projetos semelhantes
Um dia antes de Camila Araújo, em 8 de novembro, os deputados Roosevelt e Thiago Manzoni, do PL do Distrito Federal, apresentaram projetos com conteúdo semelhante.
Já em João Pessoa, capital da Paraíba, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou, também em 8 de novembro, um projeto que proíbe a participação de crianças em paradas LGBTQIAPN+. A proposta, apresentada pelo vereador Tarcísio Jardim (PP).
Crente Trader

Camila Araújo é a mesma vereadora que, no início do ano, homenageou a empresa M7 business, tocada por Mário Borges, investigado pela Polícia Civil por aplicar golpes de pirâmide financeira.
Diante da repercussão negativa, a vereadora se pronunciou e afirmou que quando propôs a honraria não tinha sabia dos golpes. Ela apresentou um requerimento de 'desomenagem', anulando a homenagem prestada anteriormente pela Câmara Municipal.