Já "de casa", Monobloco se apresenta no Carnaval de Natal

Já está virando tradição: se tem carnaval em Natal, tem Monobloco. Um dos mais conhecidos grupos carnavalescos do país se apresenta nesta terça-feira (13) em Natal, no polo Redinha. O show é gratuito e também haverá apresentação da Banda Feras.

A relação com a capital do Rio Grande do Norte tem se tornado tão frequente que, no ano passado, o vocalista e um dos líderes do Monobloco, Pedro Luís, falou sobre a presença na cidade:

"A gente tem uma agenda muito corrida durante o Carnaval, mas não podemos deixar de estar aqui. Temos um carinho imenso por essa linda cidade e por esse público maravilhoso que sempre torna as nossas apresentações por aqui inesquecíveis", agradeceu à época.

Na capital potiguar, só nos últimos anos, o Monobloco se apresentou no Festival de Música na Arena das Dunas (2014) e no Carnaval da Prefeitura de Natal em 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2023. Agora, se prepara para um novo show em 2024. E até poderia ser mais, já que em 2021 e 2022 não houve festa pública por conta da pandemia.

O Monobloco nasceu em 2000 para resgatar o movimento dos blocos de rua e começou com uma pequena oficina que ensinava batucada, no Rio de Janeiro. Ao final do primeiro ano de vida, fez o seu primeiro desfile na cidade e tornou-se oficialmente um bloco de carnaval. A partir daí, ano após ano, o Monobloco passou a reunir cada vez mais foliões, mudando de itinerário à medida que seu público crescia, arrastando multidões em seus desfiles.

É fácil se divertir com o Monobloco, que traz no repertório uma mistura de ritmos no palco, desde o tradicional samba-enredo carioca até roupagens próprias para o pop rock, forró e funk. No Rio de Janeiro, em que o grupo costuma fechar o carnaval, só no ano passado foram 300 mil pessoas seguindo o desfile pelo centro.

No show, que o natalense confere mais uma vez, o folião pode esperar canções como Taj Mahal, Fio Maravilha, País Tropical, Pagode Russo e mais. Aos tradicionais instrumentos de escola de samba - como cavaco, repique, tamborim, chocalho, surdo e agogô - também há a incorporação de outros instrumentos.