Policiais antifascistas e Centro Acadêmico de Políticas Públicas da UFRN discutem violência política e democracia
Natal, RN 26 de abr 2024

Policiais antifascistas e Centro Acadêmico de Políticas Públicas da UFRN discutem violência política e democracia

23 de setembro de 2022
3min
Policiais antifascistas e Centro Acadêmico de Políticas Públicas da UFRN discutem violência política e democracia

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No próximo dia 30 (sexta-feira), véspera de eleição, os policiais antifascistas, juntamente, com o Centro Acadêmico Djalma Maranhão, do curso de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vão discutir como garantir a democracia e segurança pública num cenário de violência política.

Estarão à frente das discussões Fernando Alves, delegado de polícia civil há 22 anos; Fábio Ataíde, professor de Direito Penal do curso de Direito da UFRN; o também delegado Jaimer Groff, além do sargento do Corpo de Bombeiros do RN, Dalchem Viana.

Os debates serão realizados a partir das 18h, no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, no campus central da UFRN. O movimento dos policiais antifascismo (Antifas) foi criado em 2017, inicialmente por policiais do Rio de janeiro e da Bahia, e depois se espalhou por outros estados.

Mortes motivadas por posicionamento político

No primeiro semestre de 2022, a violência política resultou na morte de 40 pessoas no Brasil, segundo levantamento do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (OVPE-Unirio).
No dia 9 de setembro, um defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL) matou a facadas um simpatizante do ex-presidente Lula numa chácara na zona rural do município de Confresa, no Mato Grosso.
Já em 09 de julho, o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi assassinado a tiros em sua própria festa de aniversário, que tinha o ex-presidente Lula e o PT como tema, pelo policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho. O Crime aconteceu em Foz do Iguaçu, no Paraná. Marcelo Arruda comemorava seus 50 anos e sequer conhecia o assassino, que era apoiador de Bolsonaro e não tinha sido convidado para a festa.
No primeiro semestre desse ano, segundo o levantamento do OVPE, também foram registradas 89 ameaças a lideranças políticas, 42 agressões, 27 atentados, 11 homicídios de familiares, dois sequestros, dois sequestros de familiares e um atentado contra familiares.

Marcelo Arruda durante aniversário I Imagem: reprodução redes sociais
Marcelo Arruda durante aniversário I Imagem: reprodução redes sociais
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