Turista de Roraima morre após quadriciclo cair de falésia em Pipa
Natal, RN 8 de mai 2024

Turista de Roraima morre após quadriciclo cair de falésia em Pipa

18 de janeiro de 2024
3min
Turista de Roraima morre após quadriciclo cair de falésia em Pipa
Turista é socorrida com vida após cair com quadriciclo de falésia em Pipa I Foto: Sesed

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Uma mulher de 31 anos morreu e amiga de 29 ficou ferida depois do quadriciclo, no qual as duas passeavam, cair de uma falésia no trecho próximo à Praia das Minas, em Pipa, no litoral do município de Tibau do Sul, na tarde desta quarta (17).

Duas equipes da Unidade Mista de Saúde do município foram deslocadas para o atendimento imediato das vítimas, mas por causa do difícil acesso ao local, os socorristas foram levados em uma viatura da Polícia Militar pela beira da praia.

Larissa Josefa dos Santos Silva, de 29 anos, foi socorrida com vida e levada de helicóptero para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. Porém, a amiga, Ana Carla Silva de Oliveira, de 31 anos, morreu ainda no local. As duas turistas são de Roraima.

Legislação

Por meio de nota, a Prefeitura de Tibau do Sul lamentou o acidente e informou que vai instaurar um processo administrativo para apurar o ocorrido e, sendo o caso, apontar a responsabilidade. De acordo com a Prefeitura de Tibau do Sul, a atividade de quadriciclo possui legislação regulamentadora, de acordo com Lei Municipal nº 727, de 12 de novembro de 2021.

Falésias de Cotovelo, Parnamirim I Foto: ASCOM Prefeitura de Parnamirim - ANA AMARAL
Falésias São estruturas frágeis e podem desmoronar I Na foto, Falésias da praia de Cotovelo, em Parnamirim I Foto: ASCOM Prefeitura de Parnamirim - ANA AMARAL

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Os riscos das falésias

Em 2020, o casal Stella Souza e Hugo Pereira, juntamente com o filho Sol, de apenas sete meses de idade, morreram ao serem atingidos por sedimentos de uma falésia. A Prefeitura de Tibau do Sul chegou a sinalizar pontos de maior risco, contudo, em várias situações, as placas fincadas na areia foram carregadas pelas águas. 

As falésias são paredões muito comuns no litoral em todo o mundo. São áreas frágeis e que sofrem constante erosão, com risco de desmoronamento.

No caso do Rio Grande do Norte, as falésias estão presentes em 105 quilômetros do litoral potiguar, numa área equivalente a 30% da zona costeira, estimada em 410 quilômetros. As falésias variam de tamanho, mas costumam ser muito verticais e chegam a até 50 metros de altura.

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