Assembleia do RN recebe audiência sobre Memória, Verdade e Justiça
Natal, RN 9 de mai 2024

Assembleia do RN recebe audiência sobre Memória, Verdade e Justiça

27 de abril de 2024
1min
Assembleia do RN recebe audiência sobre Memória, Verdade e Justiça
Ato do 1º de abril em Natal, este ano | Foto: @unidadepopularrn

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Em um ato de resgate histórico e reafirmação dos direitos humanos, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) se tornará palco de uma audiência pública em alusão aos 60 anos do golpe militar no Brasil.

A audiência será feita na próxima terça-feira (30), às 14h, por iniciativa da Comissão dos Direitos Humanos e Cidadania, presidida pela deputada estadual Divaneide Basílio (PT).

“Nosso objetivo é fomentar o debate sobre a era da ditadura militar no Brasil, prestar homenagem aos que lutaram com valentia e resistiram, e sublinhar a imperiosa necessidade de perseguir a verdade, preservar a memória e assegurar justiça para os episódios ainda marcados por esse capítulo da nossa história nacional e do Rio Grande do Norte”, ressalta a parlamentar.

O evento leva o título de “60 anos do golpe militar: por verdade, memória e justiça”, e promete fazer um debate pela justiça e pela memória nacional.

A audiência vai reunir membros do “Comitê ditadura nunca mais” do RN, representantes de entidades de direitos humanos e familiares dos potiguares que tombaram na resistência à ditadura.

O golpe aconteceu no 1º de abril de 1964, instalando a última e mais sangrenta ditadura militar no país. O relatório final da Comissão Nacional da Verdade reconhece 434 mortes e desaparecimentos e um número de mais de 20 mil pessoas torturadas.

Potiguares estiveram entre as vítimas da violência estatal da ditadura e, também, dos tempos democráticos. Anatália de Souza Alves de Melo, Édson Neves, Quaresma, Emmanuel Bezerra dos santos, Geraldo Magela Fernandes Torres da Costa, Hiram de Lima Pereira, José Silton Pinheiro, Lígia Maria Salgado Nóbrega, Luíz Ignácio Maranhão Filho, Luís Pinheiro, Virgílio Gomes da Silva, Zoé Lucas de Brito e ainda Djalma Maranhão (morto no exílio decorrente da ditadura) e Glênio Sá (pós-ditadura em circunstâncias suspeitas) fazem parte desta lista. Eles foram perseguidos, presos, sequestrados, torturados e assassinados pela ditadura que o Brasil viveu por 21 anos após 1964.

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