Festival Latinoamericano de cinema leva Bacurau, Marighella, A Vida Invisível e Democracia em Vertigem para Cuba
Os celebrados longas-metragens Bacurau, Marighella, A Vida Invisível de Eurídice Gusmão e Democracia em Vertigem são as estrelas brasileiras da 41ª edição do Festival do Novo Cinema Latino-americano, realizado em Cuba. O evento começou dia 5 de dezembro e segue até o próximo domingo (15), em Havana.
Bacurau, de Kléber Mendonça e Juliano Dornelles, e Marighella, dirigido por Wagner Moura, foram exibidos em três sessões, enquanto a Vida Invisível, do diretor Karim Ainouz, pôde ser visto quatro vezes pelo público cubano, além dos turistas que prestigiam todos os anos um dos festivais mais importantes da América Latina. Os três filmes brasileiros lotaram o Cine Yara, a mais famosa sala de cinema de Cuba. Inaugurada em 1968, no bairro de El Vedado, o Yara tem capacidade para mais de 1.500 espectadores. Do quarteto brasileiro, somente Democracia em Vertigem, de Petra Costa, foi exibido na sala 23 Y 12.
A curadoria oficial do festival do novo cinema latino-americano selecionou 546 filmes, entre longas, médias e curta-metragens nos gêneros ficção, documentário e animação. A mostra oficial conta com 117 películas, mas há várias mostras paralelas. Somente o Brasil participa do festival com 64 obras cinematográficas. Além dos filmes brasileiros e cubanos há representantes da Argentina, Chile, Colômbia, México, Guatemala, Uruguai, Costa Rica, Panamá, Paraguai, Haiti, Equador, Bolívia, El Salvador, Venezuela e Peru. Apesar de latino-americano, há filmes produzidos na América do Norte, Europa e na Ásia também. EUA, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Itália, Suécia, Argélia, Tailândia, China e Japão são alguns dos países representados.
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Dos quatro filmes, apenas Marighella, de Wagner Moura, ainda não estreou no Brasil por entraves burocráticos e suspeita de censura envolvendo a Agência Nacional de Cinema (Ancine).