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2022: Bolsonaro visita 4 vezes RN sem foto com candidatos ao governo; nem Fábio Dantas aparece
18 de julho de 2022
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Apesar de sua quarta passagem pelo Rio Grande do Norte apenas em 2022, até agora nenhum candidato ao governo estadual citado nas pesquisas de intenção de voto, parece ter tido interesse em fazer foto ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para impulsionar a própria campanha.
Nem os mais ferrenhos opositores da governadora Fátima Bezerra (PT) se arriscaram a ter sua imagem associada ao presidente. Para justificar a ausência em eventos públicos durante a passagem mais recente do presidente pelo RN neste último sábado (16), o ex-vice governador e pré-candidato ao Governo do RN, Fábio Dantas (Solidariedade), alegou estar com covid-19. Dantas é candidato de Rogério Marinho (PL) para o Governo do Estado.
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Clorissa Linhares com Bolsonaro durante evento religioso I Foto: reprodução redes sociais[/caption]
A única candidata a divulgar foto ao lado do presidente, até agora, foi Clorissa Linhares (Patriota), que em pesquisa realizada entre 28 de junho e 1º de julho pelo instituto DataVero, contratado pela 98 FM, aparece com 1,26% das intenções de voto, valor abaixo da margem de erro da pesquisa que é de 2,5%. Clorissa esteve em um dos eventos religiosos com Bolsonaro no sábado.
Fábio Dantas é um dos nomes citados nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte nas quais a atual governadora Fátima Bezerra, candidata à reeleição, aparece como favorita na preferência do eleitor. Dantas foi vice do ex-governador Robinson Faria (ex-PSD atual PL), que deixou quatro folhas de pagamento em atraso para a gestão seguinte, assumida pela atual governadora, que quitou a dívida com fornecedores e servidores. Ao todo, o saldo negativo passava do total de R$ 1 bilhão.
Em Natal nesse último final de semana, o presidente trocou os compromissos administrativos que estavam programados em sua agenda oficial por encontros de cunho religioso. Inicialmente, Bolsonaro faria um sobrevoo sobre as áreas alagadas pela chuva no estado, mas a atividade foi substituída por encontros com representantes de igrejas evangélicas e católica.
