Marco temporal: como votaram potiguares na derrubada do veto de Lula
O Congresso Nacional derrubou, nesta quinta-feira (14), o veto do presidente Lula à tese do marco temporal. Apesar de ter sido julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o marco temporal restringe a demarcação de terras indígenas àquelas já tradicionalmente ocupadas por esses povos em 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a nova Constituição Federal.
Os parlamentares do Rio Grande do Norte que votaram contra o veto, prejudicando comunidades indígenas e florestas foram: os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos) e os deputados Benes Leocádio (União), General Girão (PL), João Maia (PP), Paulinho Freire (União), Robinson Faria (PL) e Sgt. Gonçalves (PL).
A senadora Zenaide Maia (PSD), a deputada Natália Bonavides (PT) e o deputado Fernando Mineiro (PT) foram favoráveis à manutenção do veto.
Ao todo, 321 deputados e 53 senadores decidiram derrubar a maior parte dos itens vetados sobre o assunto, enquanto 137 deputados e 19 senadores foram contra a derrubada desses vetos.
Foram mantidos vetos apenas à possibilidade de a União direcionar terras indígenas que não atendam à finalidade de reserva para outras destinações; ao uso de transgênicos em terras indígenas; e regras sobre contato com indígenas isolados.