Policiais civis do RN terão R$ 1,5 mil por ano de auxílio-fardamento
Os policiais civis do Rio Grande do Norte vão receber um auxílio-fardamento. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira (17) pela Assembleia Legislativa do Estado (ALRN). O valor previsto para o auxílio é de R$ 1.500 por ano, a ser pago em cinco parcelas de R$ 300, já iniciando em 2024. A matéria, de autoria do Governo, teve apoio unânime dos deputados estaduais presentes na sessão, e segue agora para sanção da governadora Fátima Bezerra (PT).
Em mensagem encaminhada aos deputados em fevereiro, Fátima disse que a proposta foi fruto de consultas e diálogos com representantes do sindicato e associações representativas dos cargos da Polícia Civil, como o sindicato da categoria (Sinpol), a associação dos escrivães (Assesp) e associação dos delegados (Adepol).
“A proposta foi formulada com a finalidade de manter a paridade e alinhamento dos benefícios entre as carreiras da segurança pública civil do Estado, visando não apenas a valorização dos profissionais, mas também a melhoria das condições laborais para o efetivo exercício de suas relevantes funções”, disse a governadora.
Ainda de acordo com Fátima, a iniciativa foi estruturada após análises detalhadas das necessidades e demandas desses profissionais, considerando os aspectos funcionais, de segurança e de reconhecimento pela relevância do trabalho desempenhado por estes servidores públicos, “tendo como objetivo contribuir para o aprimoramento das condições laborais e a valorização dos profissionais que dedicam suas habilidades em prol da segurança e ordem pública em nosso Estado.”
Líder do Governo, o deputado Francisco do PT ressaltou que esta "é uma conquista da categoria, que se mobilizou, isso é histórico. Quero destacar o papel que foi desempenhado por esta Casa, pelos representantes dos policiais e o Governo para que chegássemos a esse momento".
A criação deste auxílio era uma das reivindicações dos policiais civis potiguares que, na segunda-feira (15), suspenderam as diárias operacionais, inclusive nas delegacias de plantão.
“Demos um passo importante, que foi a conquista de um dos pontos da pauta de reivindicações, mas temos os demais, como a nomeação dos 153 formados, a resolução do CRI [Crédito Remuneratório Individual] e, principalmente, a valorização”, afirmou Nilton Arruda, presidente do Sinpol.